sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Radioatividade: aplicações, necessidade e problemas

O QUE É RADIOATIVIDADE

A radioatividade é a capacidade que alguns elementos fisicamente instáveis possuem de emitir energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética.

APLICAÇÕES

A radioatividade é bastante utilizada hoje em várias áreas diferentes. Na medicina, ela é utilizada no tratamento de tumores cancerosos, na indústria, a radioatividade é utilizada para obter energia nuclear e na ciência tem a finalidade de promover o estudo da organização atômica e molecular de outros elementos.

PROBLEMAS

A contaminação por radiação traz perigosos danos à saúde, podendo ser fatal em horas.
Quando algo é atingido pela radiação é impossível perceber imediatamente já que, diferente de uma bala de revólver, por exemplo, cujo efeito é constatado na hora, a radiação não provoca nenhuma dor ou lesão visível. Ela ataca as células do corpo individualmente, pode afetar os átomos que estão presentes nas células provocando alterações em sua estrutura.Os efeitos da radiação podem ser em longo prazo, curto prazo ou somente apresentar problemas aos seus descendentes (filhos, netos), pois uma pessoa que recebeu a radiação sofre alguma alteração genética produzida pela radioatividade.
Os átomos que decaem, emitindo radiação, são conhecidos como radioativos.. Essa radiação (com ou sem partículas) é chamada de “nuclear” por se originar do núcleo do átomo, e os dois tipos têm em comum a capacidade de interagir com a matéria à sua volta, alterando sua estrutura. Células vivas expostas a essa radiação, por exemplo, podem ser destruídas ou alteradas, em geral levando a doenças.
Desde sua descoberta, a radioatividade vem sendo associada ao aumento do câncer nas populações expostas tanto a fontes naturais quanto a fontes artificiais usadas de modo inadequado, ou em acidentes como a explosão do reator nuclear de Tchernobyl, na Rússia (1986), ou a abertura de uma cápsula de césio radioativo (137Cs) de uso medicinal em Goiânia (1987).
As bombas nucleares, produtos da radioatividade, são bastante preocupantes para a sociedade, pois quando ativadas além de provocarem doenças podem levar a extinção dos seres humanos, conhecida sem hipérboles como a arma mais mortífera que o homem já conheceu.
A ocorrência de elementos radioativos naturais no petróleo e no gás natural também pode aumentar a exposição à radiação.
A descarga no mar da água utilizada no processo de obtenção do petróleo, contendo elevadas concentrações de elementos radioativos, pode fazer com que esses elementos se acumulem na cadeia alimentar marinha, até atingir altas concentrações no topo dessa cadeia (nos peixes). O consumo desses peixes (e outros animais) contaminados pode aumentar a exposição de seres humanos à radioatividade.
O lixo radioativo ou nuclear como também é conhecido é resultado da manipulação de materiais radioativos, assim luvas, roupas, ferramentas, peças e outros objetos que são usados em locais radioativos devem ser recolhidos, porque se contaminam com a radiação. Os principais problemas do lixo radioativo é que ele permanece contaminado por um longo período, podendo chegar até mais de 100 mil anos; ele também representa um constante risco, pois caso haja um vazamento a radiação pode causa graves problemas de saúde nas pessoas que forem expostas, como o queimaduras, câncer, mal formação de crianças e dependendo do grau de radiação levar a morte. Contudo o lixo nuclear continua sendo produzido todos os anos, e cada vez mais, enquanto isso os depósitos em alguns países ainda são precários e falta lugar para armazenar esse material.
NECESSIDADE

Entre as aplicações pacíficas da energia nuclear estão, hoje, várias práticas médicas (como o tratamento do câncer e o diagnóstico de doenças) e pesquisas científicas (na bioquímica, na agricultura, na ecologia), além da produção de energia elétrica, a mais conhecida.

No uso terapêutico, a radiação é empregada na tentativa de curar doenças. Algumas formas de câncer, por exemplo, podem ser tratadas por radioterapia. As células do tumor cancerígeno são destruídas pelos efeitos da radiação. Embora o feixe radioativo seja apontado precisamente sobre o tumor, diversos efeitos colaterais acompanham o tratamento. As células da mucosa intestinal, por exemplo, são particularmente susceptíveis à radiação, fazendo com que os pacientes sofram de náuseas e vômitos.
Os radioisótopos também podem ser empregados com o propósito de diagnóstico, fornecendo informações sobre o tipo ou extensão da doença.

Além da medicina, há outros campos em que a radioatividade é utilizada. Um de seus usos mais interessantes é observado na arqueologia. Descobriu-se que, através do período de meia vida dos diversos elementos, pode ser calculada a idade de objetos históricos extremamente antigos, como, por exemplo, fósseis, obras de arte primitivas, etc. Foi inclusive através desse mesmo método que se tornou possível levantar hipóteses bastante fundamentadas sobre a determinação da idade da Terra. Outro uso de decisiva importância da radioatividade é como potência energética. Atualmente, quando a carência de energia assume proporções mundiais, e que o petróleo e o carvão se tornam cada vez mais escassos, a radioatividade apareceu como a mais provável solução para um dos maiores problemas contemporâneos: o das fontes de energia. Graças à radioatividade é que o homem foi capaz de descobrir a energia nuclear.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Curiosidade

O TOMATE É O CAMPEÃO DO AGROTÓXICO. FAZ MAL?
Na mesa do brasileiro, o tomate é o alimento que mais contém defensivos agrícolas. Pulverizado sobre as plantações, o agrotóxico permanece concentrado na casca e na polpa do fruto. Isso não significa que comer tomates represente um risco à saúde. De acordo com o médico toxicologista Ângelo Zanaga Trapé, da Unicamp, para que os agrotóxicos causassem algum tipo de intoxicação no organismo, seria necessário ingerir num único dia 1 000 quilos de tomate, o suficiente para encher a caçamba de uma caminhonete.

Aditivos químicos x Alimentos orgânicos

Os alimentos orgânicos são os alimentos sem aditivos químicos, para se obter um alimento verdadeiramente orgânico, é necessário administrar conhecimentos de diversas ciências (agronomia, ecologia, sociologia, economia, entre outras) para que o agricultor, através de um trabalho harmonizado com a natureza, possa ofertar ao consumidor alimentos que promovam não apenas a saúde deste último, mas também do planeta como um todo. Além de se relacionarem à qualidade de vida, os produtos orgânicos têm forte apelo ecológico. Geralmente os produtores desses alimentos preocupam-se em preservar o local onde os mesmos são cultivados. As nascentes de água são protegidas, as áreas desmatadas são reflorestadas, os animais e vegetação nativos são preservados e não se faz uso de queimadas. Por tudo isso, é cada vez maior o contingente de pessoas que buscam por esse tipo de alimentação especial. Para se ter uma idéia, há quatro anos atrás a produção agrícola brasileira de orgânicos era praticamente insignificante. Hoje esses alimentos já respondem por mais de 2% de toda produção e de acordo com o International Trade Center, no Brasil o mercado está expandindo ao ritmo de 40% ao ano.
Os solos em que são cultivados contêm mais nutrientes e são naturalmente férteis. Pesquisas já comprovaram a superioridade nutricional dos orgânicos.
A aparência dos produtos orgânicos é menos vistosa, porque não é usado nenhum tipo de aditivo para garantir cor e tamanho.
Existe compromisso desse sistema agrícola com o meio ambiente. O sistema tende sempre ao equilíbrio.
Se tratando de alimentos tradicionais, ou seja, com aditivos químicos ajuda a produção em grande escala e as poucas perdas devido ao uso de fertilizantes, agrotóxicos e dos aditivos, que conseqüentemente ajudam a baratear a produção.
O uso de fertilizantes químicos não garante maior valor nutricional aos alimentos. Além disso, para conseguir níveis suficientes de minerais essenciais, como zinco e cobre, vão no pacote alguns elementos tóxicos, como cromo, mercúrio e chumbo.
Os aditivos químicos garantem cores vivas e tamanhos acima do normal.
Não há compromisso com a biodiversidade. Não apenas matas são derrubadas para que a lavoura possa ser implantada, mas também há poluição e intoxicação dos recursos naturais da região (solo, água, ar).
Os legumes, verduras e frutas são os alimentos orgânicos mais consumidos, mas carnes bovina e de frango, além dos ovos, hoje também podem fazer parte dessa categoria. Para que a carne seja considerada orgânica, o gado não recebe medicamentos veterinários, à exceção das vacinas. Para combater doenças, os animais são tratados com remédios veterinários homeopáticos. O frango orgânico não pode receber ração com hormônio de crescimento, prática corrente nas granjas convencionais para que as aves se desenvolvam mais rapidamente. Outros produtos facilmente encontrados em versão orgânica são o mel, a soja, o café, o açúcar, o cacau e as castanhas. No caso do mel, o apiário deve estar localizado numa região em que as abelhas só consigam recolher néctar e pólen em flores de áreas livres de agrotóxicos ou lixões. O açúcar não passa pelo refino industrial e, por isso, não contém os aditivos químicos usados nesse processo.
Os produtos orgânicos produzidos em menor escala, são em média 20% mais caros. Alguns produtos, como o café, por exemplo, podem não ter diferenças significativas no preço. Pesquisas mostram que, contabilizados os gastos com doenças cujas causas podem ser os elementos químicos presentes nos alimentos, os orgânicos acabam saindo mais barato.
De acordo com a maioria dos especialistas, a aplicação controlada dos aditivos químicos não causa danos à saúde, não existindo pesquisas científicas conclusivas que atestem que a ingestão dessas substâncias em pequenas doses através dos alimentos, cause males à saúde.
No entanto, o que preocupa esses mesmos especialistas é o uso indevido e/ou abusivo desses produtos químicos por parte dos produtores, o que pode causar efeitos crônicos em longo prazo, como determinados tipos de câncer, diminuição da fertilidade (redução do número de espermatozóides) e até a má formação de fetos (esses efeitos foram observados em pessoas expostas a agrotóxicos, em sua maioria agricultores). Os trabalhadores rurais expostos continuamente a herbicidas, fungicidas e inseticidas por meio da pulverização desses produtos podem sofrer conseqüências como dores de cabeça, náuseas e, segundo alguns estudos americanos, doenças neurológicas e câncer.
Por uma questão de consciência ecológica os alimentos orgânicos merecem total destaque, mas por questão de qualidade e sabor varia da preferência de cada consumidor.




Links pesquisados:

http://www1.uol.com.br/vyaestelar/vida_saudavel_org.htm

http://www.akatu.net/central/especiais/2006/1o-semestre/preco-valor-nutritivo-aparencia-e-meio-ambiente-veja-comparacao-entre-alimentos-organicos-e-tradicionais/?searchterm=ajudam*

http://veja.abril.com.br/231105/p_082.html

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080502111653AA3k5TE

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Curiosidades

Ph de alguns produtos de limpeza:

ÁGUA SANITÁRIA : O pH máximo do produto puro deverá ser de 13,5 e do produto diluído a 1% (p/p) de 11,5.

DETERGENTE: O pH varia entre 6,5 a 7,5.

CREME DENTAL: O pH é uma das características mais importantes das pastas de dente e, de acordo com a norma internacional utilizada, ele deve estar dentro de uma faixa, considerada de segurança, que vai de 4,5 a 10,5. Para isso, os ingredientes que compõem a pasta não devem estar presentes em concentração capaz de causar reações tóxicas ou alérgicas quando em contato com a cavidade bucal. Além disso, o dentifrício não deverá, dentro do prazo de validade estipulado pela fabricante, apresentar indícios de fermentação ou deterioração quando submetido a condições normais de uso e armazenamento.

SHAMPOO E CONDICIONADOR: Um bom shampoo apresenta pH 6.0 e bom Condicionador pH 4.0.

Ph de alguns alimentos

Café: 5.0

Cerveja: 4.5

Vinho: 3.5

Vinagre: 3.0

Suco de limão: 2.0

Suco de laranja: 3.0 a 4.0

Leite bovino: 6.3 a 7.5

Clara de ovos: 7.0 a 8.0

Morango: 3.0 a 3.5

Banana: 4.5 a 4.7

Dentre os desequilíbrios causados pela acidificação do sangue, podemos citar: Danos cardiovasculares. Ganho de peso, obesidade e diabetes. Problemas da bexiga. Pedras nos rins. Deficiência imunológica. Aceleração do dano por radicais livres. Problemas hormonais. Envelhecimento prematuro. Osteoporose e dor nas juntas. Dores musculares e aumento do ácido lático. Baixa energia e fadiga crônica. Digestão e eliminação lentas. Aumento de fermentações e fungos. Baixa temperatura corporal. Tendências depressivas. Exaustão rápida. Compleição pálida. Dores de cabeça. Inflamação da córnea e pálpebras. Amolecimento e dor nos dentes. Gengivas sensíveis, inflamadas. Úlceras estomacais e da boca. Fissuras no canto dos lábios. Excesso de ácidos no estômago. Gastrite. Unhas finas e quebradiças. Cabelos secos, quebradiços e queda. Pele seca. Irritação da pele. Câimbras nas pernas.

Fontes de pesquisa:

http://www.mibasa.com.br/artigo_gravata.htm


http://terraviva.weblog.com.pt/arquivo/2005/08/oceanos_acidos.html

O pH e a influência na vida dos seres vivos

Ph (Potencial de Hidrogênio Iônico) é um índice que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma substância. Sem que percebamos, ele está presente em minúsculas coisas da natureza que são altamente essenciais na sobrevivência dos seres vivos.

1- Um dos fatores importantes para se medir o equilíbrio bioquímico do nosso organismo é justamente o pH.
Para manter nossa saúde, o sangue humano deve permanecer alcalino (7,35 - 7,45). Abaixo ou acima dessa faixa são produzidos desequilíbrios, sintomas e doenças. Se o pH do sangue se move para baixo de 6,8 ou acima de 7,8 as células param de funcionar e o corpo morre.
Assim, nosso corpo desencadeia uma série de reações bioquímicas para manter o índice de pH do sangue equillibrado.
Os alimentos têm forte influência nesse equilíbrio, pois ao entrarem em contato com o tubo digestivo e provocarem reações bioquímicas, eles podem ser alcalinizantes, quando aumentam indiretamente o pH do sangue, e acidificante quando o diminui.
O problema é que o pH ácido impede o corpo de curar-se de qualquer outro desequilíbrio.

2- Assim como todos temos uma temperatura corporal normal, temos também um pH normal para os nossos tecidos. Diferentes tecidos têm diferentes níveis pH. Um dos mais importantes é o pH do sangue. O pH do sangue é ligeiramente alcalino. O corpo é capaz de fazer muitos sacrifícios para manter esse nível pH fixo, mesmo que para isso tenha que ignorar outros tecidos ou sistemas temporariamente. O sangue e uma solução tampão, ou seja, e uma solução que mantêm o pH aproximadamente constante, mesmo recebendo ácidos ou bases fortes. As soluções tampão são geralmente formadas por um ácido fraco e um sal desse ácido, ou, então, por uma base fraca e um sal dessa base. Esse sistema do sangue permite a manutenção das trocas gasosas e das proteínas. O pH do sangue é de 7,4 e o principal sistema tampão é um equilíbrio entre o ácido carbônico e o íon a ele associado, o bicarbonato. Este sistema evita variações de 0.3 unidades de pH as quais poderiam trazer graves consequências ao ser humano.

3- A água pra ser tão importante para os seres vivos também precisa ter um pH ideal, beber água com um pH neutro ou levemente alcalino contribui para que o nosso corpo mantenha o seu pH nos níveis adequados, pois assim como o fogo precisa de oxigênio para existir, os vírus e bactérias necessitam de um meio ácido para se manterem vivos.
A alteração do pH das águas influencia e prejudica também a vida dos animais marinhos. Tornou-se consenso que o dióxido de carbono (CO2) produzido pela queima de combustíveis fósseis é o responsável pelo aquecimento global. Menos conhecidos são seus efeitos nos oceanos, que absorvem boa parte do dióxido de carbono produzido pela ação humana. Quando o CO2 chega aos mares, o poluente se transforma em ácido carbônico, alterando o nível de acidez – o chamado pH – da água. Nas últimas décadas, o pH dos mares vem diminuindo a um ritmo cada vez mais acelerado. Nesse cenário, muitos peixes e animais marinhos terão dificuldade para respirar. O sistema reprodutivo de algumas espécies também será afetado. Estudos feitos em laboratório com água apresentando pH de 7,9 mostram que, sob essas condições, as estruturas de alguns tipos de zooplâncton, compostas de carbonato de cálcio, são corroídas rapidamente – hoje, esse processo já ocorre, embora de forma lenta. A acidez também ataca os corais, que se formam mais lentamente ou se deterioram, num fenômeno conhecido como branqueamento. Os especialistas suspeitam que o aumento da acidez dos oceanos terá outro efeito perverso – o de amplificar o aquecimento global. Os eocolitoforídeos, um tipo de fitoplâncton formado por carbonato de cálcio e também suscetível à acidez, brilham e refletem de volta para o céu parte dos raios solares que incidem sobre o mar. Sem eles, os raios não fariam o caminho de volta e o mar se tornaria mais quente.

4- O pH tem tamanha importância na vida de todos os seres vivos, não deixando de fora as aves.
O pH da água representa o teor de dióxido de carbono livre, ácidos minerais e sais de ácidos fortes, os quais por dissociação resultam em íons hidrogênio em solução. O consumo de água com pH diferente de 6 a 8, pode alterar o desempenho das aves, afetando performance de frangos, a produção e qualidade dos ovos, precipitar antibióticos e interferir na eficiência da cloração da água.
5- Os alimentos têm sua origem no solo. O solo vem sofrendo várias agressões e por isso fica desequilibrado, doente. Um desequilíbrio freqüentemente encontrado é a acidez do solo, responsável por grandes prejuízos para o agricultor e em seqüência, ao homem que está no final da cadeia alimentar.
A acidez do solo, ou o pH baixo do solo faz com que a planta deixe de absorver determinados minerais e por isso, aparecem doenças nas plantas. Para corrigir a acidez do solo, isto é, elevar o pH para deixá-lo próximo da normalidade que é de 6,5 a 7,0 usa-se calcário para corretivo de solo, ou farinhas de rocha, ricas em minerais, que além de corrigir a acidez, fornece nutrientes minerais restituidores da saúde do solo. Um outro produto que poderia ser utilizado para corrigir a acidez dos solos, seria as águas salobras (alcalinas) encontradas no Nordeste do Brasil.
Fontes de pesquisa:

Resumo da aula - Hidrólise Salina

Hidrólise salina é o processo em que o(s) íon(s) proveniente(s) de um sal reage(m) com água. É, portanto, a reação inversa da salificação.A equação clássica do processo é:

Para se obter a equação mais correta do processo, devem-se seguir as seguintes regras:

  • dissociar o sal (separar o cátion do ânion);
  • ionizar o ácido forte (HA → H+ + A-);
  • dissociar a base forte (COH → C+ +OH-).

Sal de ácido forte e base fraca:
EX:

O íon NH4+ sofre a hidrólise, liberando íons H+, que conferem à solução caráter ácido, ou seja, só o cátion do sal se hidrolisa, ocorre liberação de íons H1+ e a solução resultante será ácida.

Sal de ácido fraco e base forte:
EX:

O íon CN – sofre a hidrólise, liberando íons OH –, que conferem à solução caráter básico, ou seja, só o ânion do sal se hidrolisa, ocorre liberação de íons OH1- e a solução resultante será básica.

Sal de ácido fraco e base fraca:
EX:

Os íon NH4+ e CN – sofrem a hidrólise, mas como o ácido e a base são fracos, não há liberação de H+ ou OH –, não alterando significativamente o pH. Explicando: ocorre hidrólise do cátion e do ânion. A solução resultante será ácida se o ácido formado apresentar constante de ionização mais alta que a da base. A solução resultante será básica se a base apresentar constante de ionização mais alta que a do ácido. A solução resultante será neutra se as constantes de ionização do ácido e da base forem equivalentes.

Ka > Kb pH ligeiramente menor que 7 (ácido).
Ka <>

Sal de ácido forte e base forte:
EX:


Não ocorre hidrólise, pois ambos os íons gerados na dissolução do sal, mesmo reagindo com a água formariam os ácido e base forte originais, que se dissociam fortemente. A solução resultante é neutra (pH = 7).

Links pesquisados:

http://www.ficharionline.com/ExibeConteudo.php5?idconteudo=5979

http://www.brasilescola.com/quimica/hidrolise-salina.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidr%C3%B3lise_salina

http://www.rossetti.eti.br/dicuser/detalhe.asp?vini=8&vfim=8&offset=50&vcodigo=2418

Nós e a química

O assunto vêm se apresentando relativamente fácil, até o momento pelo menos tudo corre bem, nada que seja impressionantemente complexo. Apenas com um pouco de raciocíno e o conhecimento básico do assunto, conseguiremos bons resultados em possíveis avaliações.
Espero que continue assim ao longo desse longo ano.
Os três que compõe o grupo concordam em gênero, número e grau com as afirmações acima.

Memorial - Melissa Melo

Sou tão fácil de se compreender, apesar de muitas vezes não me conhecer.
Um sorriso uma palavra um abraço nunca é o bastante; adoro cada um desses simples gestos de carinho, o sorriso que fala tantas coisas e ao mesmo tempo esconde tantas, a palavra que derruba e levanta, e o abraço que transmite e acolhe. Minha família e meus amigos são minha base para que diariamente esteja eu, sempre de pé. Por mais difícil que possa ser, tento ao máximo aproveitar cada momento que me aguarda. Como todos, tenho objetivos, tenho metas, planos e ambições; luto por cada um com o maior esforço.
Sou frágil, cautelosa e cuidadosa, valorizo os que me valorizam. Reconheço quem me reconhece.