O TOMATE É O CAMPEÃO DO AGROTÓXICO. FAZ MAL?
Na mesa do brasileiro, o tomate é o alimento que mais contém defensivos agrícolas. Pulverizado sobre as plantações, o agrotóxico permanece concentrado na casca e na polpa do fruto. Isso não significa que comer tomates represente um risco à saúde. De acordo com o médico toxicologista Ângelo Zanaga Trapé, da Unicamp, para que os agrotóxicos causassem algum tipo de intoxicação no organismo, seria necessário ingerir num único dia 1 000 quilos de tomate, o suficiente para encher a caçamba de uma caminhonete.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Aditivos químicos x Alimentos orgânicos
Os alimentos orgânicos são os alimentos sem aditivos químicos, para se obter um alimento verdadeiramente orgânico, é necessário administrar conhecimentos de diversas ciências (agronomia, ecologia, sociologia, economia, entre outras) para que o agricultor, através de um trabalho harmonizado com a natureza, possa ofertar ao consumidor alimentos que promovam não apenas a saúde deste último, mas também do planeta como um todo. Além de se relacionarem à qualidade de vida, os produtos orgânicos têm forte apelo ecológico. Geralmente os produtores desses alimentos preocupam-se em preservar o local onde os mesmos são cultivados. As nascentes de água são protegidas, as áreas desmatadas são reflorestadas, os animais e vegetação nativos são preservados e não se faz uso de queimadas. Por tudo isso, é cada vez maior o contingente de pessoas que buscam por esse tipo de alimentação especial. Para se ter uma idéia, há quatro anos atrás a produção agrícola brasileira de orgânicos era praticamente insignificante. Hoje esses alimentos já respondem por mais de 2% de toda produção e de acordo com o International Trade Center, no Brasil o mercado está expandindo ao ritmo de 40% ao ano.
Os solos em que são cultivados contêm mais nutrientes e são naturalmente férteis. Pesquisas já comprovaram a superioridade nutricional dos orgânicos.
A aparência dos produtos orgânicos é menos vistosa, porque não é usado nenhum tipo de aditivo para garantir cor e tamanho.
Existe compromisso desse sistema agrícola com o meio ambiente. O sistema tende sempre ao equilíbrio.
Se tratando de alimentos tradicionais, ou seja, com aditivos químicos ajuda a produção em grande escala e as poucas perdas devido ao uso de fertilizantes, agrotóxicos e dos aditivos, que conseqüentemente ajudam a baratear a produção.
O uso de fertilizantes químicos não garante maior valor nutricional aos alimentos. Além disso, para conseguir níveis suficientes de minerais essenciais, como zinco e cobre, vão no pacote alguns elementos tóxicos, como cromo, mercúrio e chumbo.
Os aditivos químicos garantem cores vivas e tamanhos acima do normal.
Não há compromisso com a biodiversidade. Não apenas matas são derrubadas para que a lavoura possa ser implantada, mas também há poluição e intoxicação dos recursos naturais da região (solo, água, ar).
Os legumes, verduras e frutas são os alimentos orgânicos mais consumidos, mas carnes bovina e de frango, além dos ovos, hoje também podem fazer parte dessa categoria. Para que a carne seja considerada orgânica, o gado não recebe medicamentos veterinários, à exceção das vacinas. Para combater doenças, os animais são tratados com remédios veterinários homeopáticos. O frango orgânico não pode receber ração com hormônio de crescimento, prática corrente nas granjas convencionais para que as aves se desenvolvam mais rapidamente. Outros produtos facilmente encontrados em versão orgânica são o mel, a soja, o café, o açúcar, o cacau e as castanhas. No caso do mel, o apiário deve estar localizado numa região em que as abelhas só consigam recolher néctar e pólen em flores de áreas livres de agrotóxicos ou lixões. O açúcar não passa pelo refino industrial e, por isso, não contém os aditivos químicos usados nesse processo.
Os produtos orgânicos produzidos em menor escala, são em média 20% mais caros. Alguns produtos, como o café, por exemplo, podem não ter diferenças significativas no preço. Pesquisas mostram que, contabilizados os gastos com doenças cujas causas podem ser os elementos químicos presentes nos alimentos, os orgânicos acabam saindo mais barato.
De acordo com a maioria dos especialistas, a aplicação controlada dos aditivos químicos não causa danos à saúde, não existindo pesquisas científicas conclusivas que atestem que a ingestão dessas substâncias em pequenas doses através dos alimentos, cause males à saúde.
No entanto, o que preocupa esses mesmos especialistas é o uso indevido e/ou abusivo desses produtos químicos por parte dos produtores, o que pode causar efeitos crônicos em longo prazo, como determinados tipos de câncer, diminuição da fertilidade (redução do número de espermatozóides) e até a má formação de fetos (esses efeitos foram observados em pessoas expostas a agrotóxicos, em sua maioria agricultores). Os trabalhadores rurais expostos continuamente a herbicidas, fungicidas e inseticidas por meio da pulverização desses produtos podem sofrer conseqüências como dores de cabeça, náuseas e, segundo alguns estudos americanos, doenças neurológicas e câncer.
Por uma questão de consciência ecológica os alimentos orgânicos merecem total destaque, mas por questão de qualidade e sabor varia da preferência de cada consumidor.
Links pesquisados:
http://www1.uol.com.br/vyaestelar/vida_saudavel_org.htm
http://www.akatu.net/central/especiais/2006/1o-semestre/preco-valor-nutritivo-aparencia-e-meio-ambiente-veja-comparacao-entre-alimentos-organicos-e-tradicionais/?searchterm=ajudam*
http://veja.abril.com.br/231105/p_082.html
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080502111653AA3k5TE
Os solos em que são cultivados contêm mais nutrientes e são naturalmente férteis. Pesquisas já comprovaram a superioridade nutricional dos orgânicos.
A aparência dos produtos orgânicos é menos vistosa, porque não é usado nenhum tipo de aditivo para garantir cor e tamanho.
Existe compromisso desse sistema agrícola com o meio ambiente. O sistema tende sempre ao equilíbrio.
Se tratando de alimentos tradicionais, ou seja, com aditivos químicos ajuda a produção em grande escala e as poucas perdas devido ao uso de fertilizantes, agrotóxicos e dos aditivos, que conseqüentemente ajudam a baratear a produção.
O uso de fertilizantes químicos não garante maior valor nutricional aos alimentos. Além disso, para conseguir níveis suficientes de minerais essenciais, como zinco e cobre, vão no pacote alguns elementos tóxicos, como cromo, mercúrio e chumbo.
Os aditivos químicos garantem cores vivas e tamanhos acima do normal.
Não há compromisso com a biodiversidade. Não apenas matas são derrubadas para que a lavoura possa ser implantada, mas também há poluição e intoxicação dos recursos naturais da região (solo, água, ar).
Os legumes, verduras e frutas são os alimentos orgânicos mais consumidos, mas carnes bovina e de frango, além dos ovos, hoje também podem fazer parte dessa categoria. Para que a carne seja considerada orgânica, o gado não recebe medicamentos veterinários, à exceção das vacinas. Para combater doenças, os animais são tratados com remédios veterinários homeopáticos. O frango orgânico não pode receber ração com hormônio de crescimento, prática corrente nas granjas convencionais para que as aves se desenvolvam mais rapidamente. Outros produtos facilmente encontrados em versão orgânica são o mel, a soja, o café, o açúcar, o cacau e as castanhas. No caso do mel, o apiário deve estar localizado numa região em que as abelhas só consigam recolher néctar e pólen em flores de áreas livres de agrotóxicos ou lixões. O açúcar não passa pelo refino industrial e, por isso, não contém os aditivos químicos usados nesse processo.
Os produtos orgânicos produzidos em menor escala, são em média 20% mais caros. Alguns produtos, como o café, por exemplo, podem não ter diferenças significativas no preço. Pesquisas mostram que, contabilizados os gastos com doenças cujas causas podem ser os elementos químicos presentes nos alimentos, os orgânicos acabam saindo mais barato.
De acordo com a maioria dos especialistas, a aplicação controlada dos aditivos químicos não causa danos à saúde, não existindo pesquisas científicas conclusivas que atestem que a ingestão dessas substâncias em pequenas doses através dos alimentos, cause males à saúde.
No entanto, o que preocupa esses mesmos especialistas é o uso indevido e/ou abusivo desses produtos químicos por parte dos produtores, o que pode causar efeitos crônicos em longo prazo, como determinados tipos de câncer, diminuição da fertilidade (redução do número de espermatozóides) e até a má formação de fetos (esses efeitos foram observados em pessoas expostas a agrotóxicos, em sua maioria agricultores). Os trabalhadores rurais expostos continuamente a herbicidas, fungicidas e inseticidas por meio da pulverização desses produtos podem sofrer conseqüências como dores de cabeça, náuseas e, segundo alguns estudos americanos, doenças neurológicas e câncer.
Por uma questão de consciência ecológica os alimentos orgânicos merecem total destaque, mas por questão de qualidade e sabor varia da preferência de cada consumidor.
Links pesquisados:
http://www1.uol.com.br/vyaestelar/vida_saudavel_org.htm
http://www.akatu.net/central/especiais/2006/1o-semestre/preco-valor-nutritivo-aparencia-e-meio-ambiente-veja-comparacao-entre-alimentos-organicos-e-tradicionais/?searchterm=ajudam*
http://veja.abril.com.br/231105/p_082.html
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080502111653AA3k5TE
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